Olá amigos leitores do meu site, como vão?
Você é um profissional de Educação Corporativa? Se não é, o desafio de capacitar pessoas te atrai?
O que é preciso para vencer na área? O que o futuro do T&D nos aguarda?
Compartilho com vocês as opiniões de especialistas em aprendizagem nas empresas:
Rob Lauber é CLO (Chief Learning Officer) no McDonalds Corp., ocupou cargos de CLO em grandes organizações globais nos últimos 15 anos e afirma que “O papel do profissional de Educação Corporativa tem mudado ao longo dos anos, saindo do gestor de uma “caixa de ferramentas de formação” para o de facilitador da aprendizagem”. “Mais do que qualquer outra coisa, é uma mudança de mentalidade.” Para Rob, o CLO de hoje tem que abrir mão do controle do processo de aprendizagem, e se concentrar mais na criação de oportunidades para que os alunos obtenham as informações que precisam, quando precisam, mesmo que isso signifique fechar a porta na sala de aula. “É menos sobre controlar o processo de aprendizagem, e mais sobre como fazer as coisas funcionarem.”
Para Andre Martin, CLO a Nike Inc., “O tempo de T&D como uma função autônoma ficou para trás, a expectativa do CLO está se tornando muito mais sobre ser um integrador de estratégia, talento e conhecimento. Para isso, CLOs de hoje têm de se tornar agentes de mudança organizacional, implementando novas tecnologias, parcerias e estratégias de negócios para transformar a forma como as organizações transferem conhecimentos e habilidades para os funcionários.”
Bradley Samargya, CLO na Ericsson, empresa de comunicação e serviços globais baseada em Estocolmo, Suécia, disse que há uma enorme necessidade de desenvolver líderes competentes e trabalhadores que posam se adaptar ao ritmo da mudança na arena de comunicações rápidas e móveis. Em sua companhia, as unidades de negócios estão constantemente lançando novas iniciativas e produtos que necessitam de acesso rápido e fácil a aprendizagem. “O desenvolvimento de competências em áreas novas e de tecnologia móvel emergente é a chave para a capacidade da Ericsson para manter sua vantagem competitiva das equipes de venda, serviços e desenvolvimento de produto.
Tom Clancy, vice-presidente de serviços de educação na EMC Corp., empresa de armazenamento de dados afirma que “não é mais suficiente oferecer aprendizagem on-line ou soluções combinadas. É hora de acelerar a mudança para complementar a abordagem mista com novas ofertas. A implementação de análise da força de trabalho, o desenvolvimento de aplicativos móveis de formação e criação de plataformas de mídia social que permitem aos funcionários distantes colaborar e resolver problemas – tudo o que não fazia parte da descrição do trabalho há cinco ou 10 anos atrás.”
4 profissionais de Educação Corporativa, 4 visões convergentes, a necessidade de abranger mais formatos de capacitação, on e offline, dar mais autonomia aos colaboradores para que possam buscar fontes alternativas de informação, complementando os programas de capacitação internos e/ou ofertas de MBA, patrocinados pela empresa. É preciso ir além do formato “sala de aula” e complementar a atuação de Facilitadores com planos de ação online, incentivo à matrícula em MOOCs e tudo mais que a moderna tecnologia possa nos oferecer.
E você? Qual sua opinião sobre os rumos da Educação Corporativa? Compartilhe conosco!
Sds
Fontes de pesquisa: Sites das revistas Chief Learning Officer, Training Magazine e Training Zone