Vamos praticar? www.claudiomoreira.com.brAcredito que todo profissional de Educação Corporativa sinta-se bastante satisfeito quando ouve um participante de um workshop dizer “excelente a forma como você abordou este assunto. Aprender é uma delícia!”. Palavras que são uma bela massagem no ego de qualquer um que se proponha a capacitar pessoas e não à toa, aprender é realmente delicioso. Agora…aprender uma nova habilidade em sala de aula é uma coisa; realmente aplicar essa habilidade para o trabalho é outra. Muitas organizações oferecem cursos de formação, sem considerar o impacto a longo prazo que essa formação deverá ter sobre o negócio. Sem reforçar o que os participantes aprenderam, o treinamento torna-se apenas mais um bate-papo teórico, sem qualquer aplicação prática.

Como podemos obter benefício prático e mensurável do nosso investimento em programas de treinamento?

A literatura de T&D está repleta de dicas de como tornar mais tangível o esforço de obter novos conhecimentos, mas gostaria de abordar uma em especial, o fornecimento do “hands-on” de aprendizagem. Hands-on nada mais é do que a boa e velha abordagem prática através de estudos de casos e exemplos da organização do participante ou da indústria em que atuam, permitindo que todos possam praticar em trabalho real, antes de voltar para suas organizações. Cenários da vida real ajudam a aprender melhor. Isso quer dizer que só devemos utilizar exemplos da empresa ou de uma industria em particular? Não! Sempre que possível, enriqueça a visão de todos com outras realidades, à despeito de alguns muxoxos sobre uma possível “falta de foco”, partindo dos participantes. Cabe a nós, facilitadores, balancearmos as abordagens e não viciar a visão dos participantes naquilo que ele já vivenciam exaustivamente.

Importantíssimo também é lançar mão de ferramentas materiais de retenção, listas de verificação e metodologias necessárias para implementar, ou acelerar, a adoção de novas habilidades e competências. As organizações sempre requererem prontidão na utilização de todas as habilidades recém-adquiridas, porém para isso as estruturas devem estar prontas para apoiar os participantes e sua vontade de por em prática tudo o que aprenderam. De nada adianta adquirir competências que não podem ser utilizadas.

Então estamos combinados, vamos oferecer à nossos clientes oportunidades de praticar e veremos olhos brilhando e uma tenacidade salutar, daquelas que nos fazem vibrar de felicidade.

Boa semana!

Claudio Moreira


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