Setenta e cinco profissionais da área da saúde participam entre os dias 10 e 11 de dezembro de um treinamento que mostrará o novo esquema terapêutico da tuberculose. Estão envolvidos técnicos da Funasa (Fundação Nacional de Saúde), das unidades referências de Boa Vista (Hospital Geral, Coronel Mota, Maternidade e outros), além de representantes de todos os municípios do Estado. A ação ocorre no auditório do Hotel Aipana, das 08 ao meio dia e das 14 às 18 horas.

Os participantes terão conhecimento das novas normas e diretrizes preconizadas pelo Ministério da Saúde (MS) para o tratamento da tuberculose. Baseado nesse estudo, cada município fará um plano de ação para diagnosticar e tratar a doença.

Uma das mudanças no esquema terapêutico contempla a adição de um medicamento. Antes eram usados três e agora são quatro. Esse é considerado o esquema básico (inicial) que tem objetivo de evitar a resistência do bacilo causador da tuberculose à droga. A quantidade de comprimidos consumidos vai depender da massa corporal do paciente.

Esse novo tratamento passa a vigorar em Roraima a partir de janeiro. Todos os Estados do Brasil devem adotar a regra determinada pelo Ministério da Saúde. Para o treinamento virá uma técnica do Instituto Hélio Fraga, do Rio de Janeiro – unidade referência no tratamento da tuberculose no País e vinculada ao MS.

Segundo a gerente do Núcleo Estadual de Controle da Tuberculose, Elba Urzedo Lamounier, no treinamento o profissional da área da saúde terá conhecimento dos novos critérios para adesão, sobre o tratamento em si, as metas para redução do abandono, a reorganização da rede, fluxo, dentre outras iniciativas.

Casos
Hoje o Estado de Roraima tem em tratamento, 113 pessoas. A maior concentração é em Boa Vista, com 62%. O restante está distribuído nos demais municípios, em especial Alto Alegre e Amajari, que tem grande número de indígenas com a doença.

Os pacientes que estão em tratamento hoje permanecerão no esquema terapêutico inicial, ou seja, o antigo. Somente os que forem diagnosticados a partir de janeiro que entram na nova forma de tratar a doença.

“Essas pessoas continuarão o tratamento antigo até que seja concluído. Não há necessidade de migração, até porque houve apenas o acréscimo de mais uma droga”, frisou Elba.

Doença
Doença grave, transmitida pelo ar, que pode atingir a todos os órgãos do corpo, em especial os pulmões. É causada pelo bacilo de Koch, cientificamente chamado de Mycobacterium tuberculosis.

Após um período de 15 dias o bacilo começa a se multiplicar com facilidade nos pulmões, pelo fato de não haver uma proteção natural do corpo em relação à doença.

Fonte: www.bvnews.com.br

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