O projeto Biomassa, desenvolvido por cinco associados da Algar Agro, foi o grande vencedor da 10ª edição da Mostra Algar Inovação. A premiação aconteceu ontem no auditório da Universidade Corporativa do Grupo Algar (Unialgar) em Uberlândia. Dos 80 projetos desenvolvidos neste ano, três foram premiados durante a cerimônia de encerramento.
Totalmente voltado para a sustentabilidade do negócio, o projeto Biomassa beneficia tanto a empresa quanto o meio ambiente. “Antes a empresa queimava o óleo BPF, popularmente conhecido como óleo preto derivado do petróleo, para aquecer a caldeira. Após fazer uma adequação ao equipamento, foi possível substituir 95% desse óleo pela queima do bagaço da cana, aumentando a queima de biomassa na caldeira, o que é muito mais ecológico”, afirmou José Mauro Floriano, assessor de Inovação e Processos da Algar. Ele afirmou que o ganho anual para a empresa com o projeto será em torno de R$ 9 milhões.
O segundo lugar ficou o Categorizador de Chamadas elaborado por associados da Algar Tecnologia. O projeto busca categorizar as ligações que chegam ao Call Center permitindo o gerenciamento inteligente das informações da Central de Atendimento em tempo real. O projeto Netsabe Mais, desenvolvido pela Algar Mídia, foi premiado em terceiro lugar. Ele consiste em inovações tecnológicas no site de buscas comerciais Netsabe, que passou a disponibilizar mais recursos aos usuários.
Para José Mauro Floriano, o formato da Mostra deste ano e o envolvimento dos associados aumentam as expectativas para a próxima edição em 2011. “Quebramos paradigmas com uma feira sem barreiras, já que, antes, cada projeto ficava em um canto. Acho que o Grupo Algar já está com um caminho bem preparado para que a inovação aconteça em maior velocidade”, disse.
Iniciativa melhora processos internos
A Mostra Algar Inovação é uma iniciativa do Grupo Algar, em que associados das empresas desenvolvem projetos para melhorar processos internos, otimizar tempo e promover a satisfação dos clientes. Conhecida até 2008 como PGP (Programa de Gestão de Processos) e PGI (Programa de Gestão da Inovação), a exposição materializa estas práticas e está alinhada com a estratégia do Grupo em investir cada vez mais no tema.
O objetivo é incentivar o desenvolvimento de pesquisas e a busca de parcerias com escolas, universidades e entidades de fomento. A mostra já teve mais de 400 projetos apresentados desde 2001, com retorno financeiro para o grupo de cerca de R$ 285 milhões, dos quais R$ 23 milhões ao ano, em média.
Fonte: www.correiodeuberlandia.com.br