Por Jon Kennard
Com os ganhos advindos da recuperação econômica da Grã-Bretanha, o treinamento em sala de aula está novamente em voga, de acordo com uma pesquisa anual realizada pela Video Arts, que também revela o aumento do uso de e-learning, da aprendizagem móvel e webinars para o treinamento.
294 profissionais de aprendizagem e desenvolvimento foram ouvidos sobre as formas de entrega da formação profissional e os seus planos para o futuro. 93% já utilizam o treinamento em sala de aula (mais do que os 82% em 2012); 82% estão usando e-learning (79% em 2012), 20% usam a aprendizagem móvel (12% em 2012) e 52% estão usando webinars (27% em 2012) .
As áreas de foco chave para a aprendizagem são as mesmos que no ano passado, com o desenvolvimento de habilidades comportamentais com o treinamento de liderança e gestão permanecendo como prioridade. Em um sinal de aumento das atividades de recrutamento, o treinamento de ambientação entrou na ordem do dia para se tornar a terceira maior prioridade, à frente do treinamento de atendimento ao cliente, treinamento de habilidades profissionais e treinamento para cumprimento de protocolos de saúde e segurança.
“O treinamento em sala de aula estava em declínio nos anos anteriores, com as organizações enfrentando cortes e medidas de austeridade, mas ele está de volta com vigor, agora que a economia mostra sinais de crescimento”, disse Martin Addison, CEO da Video Arts. “O que é interessante é que os outros métodos de entrega, que são muitas vezes anunciados como uma alternativa para a formação em sala de aula, também têm registrado um aumento, demonstrando o quão ocupados andam os profissionais de T&D, sugerindo também que cada vez mais organizações estão utilizando mais o aprendizado. Isso é uma boa notícia para os funcionários e uma boa notícia para as novas melhorias de desempenho organizacional. “
A pesquisa mostra que o coaching é a ferramenta de aprendizagem informal mais popular, utilizada em 73% das organizações.Equipes de T&D também estão adotando novas opções de tecnologia, incluindo podcasts (51%), comunidades online e redes sociais (48%), portais de vídeo / canais “YouTube corporativo” (40%) e e-books (30%).
As equipes de capacitação estão criando seu próprio conteúdo de aprendizagem mais do que nunca, de acordo com a pesquisa. O uso de cursos de e-learning de auto-autoria é de até 13 pontos percentuais chegando a 40%. 56% das equipes de T&D agora fazem seu próprio conteúdo de vídeo (contra 44% em 2012). Diminuiu o uso (57%) de fonte de conteúdo de vídeo gratuitas da Internet (abaixo de 59% em 2012).
“Tornou-se muito mais fácil criar seu próprio conteúdo de aprendizagem e as equipes de T&D adotaram a idéia de criação de conteúdo sob medida que atenda às suas necessidades específicas”, disse Martin Addison. “No entanto, muitos estão adquirindo conteúdo pronto e/ou pagando pelo desenvolvimento de conteúdo sob medida. Estas ainda são opções populares. “
O Vídeo continua a ser um componente-chave na agenda de aprendizagem. 82% das equipes T&D usam o vídeo em seu aprendizado, principalmente como parte de cursos em sala de aula (66%), mas também para pequenos ações aprendizagem mais curtas e pontuais (59%), como um recurso de aprendizagem independente (50%) e para a aprendizagem informal (38%). As aplicações mais populares para vídeo são no desenvolvimento de habilidades comportamentais, treinamento de atendimento ao cliente, liderança e gestão de desenvolvimento e treinamento de ambientação.
A pesquisa também perguntou sobre a mudança da natureza da função corporativa do treinador. 56% dos entrevistados disseram que o aspecto mais importante de seu trabalho é ser um facilitador, 24% citaram gerenciador de conteúdo ou curador; 15% disseram especialista no assunto e apenas 5% vêem seu papel principal como um instrutor.
Adaptado de: http://www.trainingzone.co.uk
