Você sabia que em 2015, 80% de toda inovação mundial será baseada na gameficação, segundo a Gameficadora (www.gameficadora.com.br). Sim, o uso de mecanismos de games para trazer motivação, engajamento e produtividade está sendo usado no mundo todo como um revolucionador na busca de resultados, sobretudo com a chamada Geração Y.

O que uma empresa tem a ganhar investindo em gameficação? E os custos? Em que estágio o mercado brasileiro se encontra nesta área? A Wide conversou com Marcel Cohen, um dos sócios da Gameficadora, empresa especializada em gamification, edutainment e storytelling. Confira!

WIDE Em sua opinião, por que uma empresa deve incorporar a gameficação como parte indispensável dos seus negócios?
MARCEL COHN
A gameficação demonstra ser uma das principais ferramentas que vem garantindo o sucesso das empresas que pretendem ser relevantes para o seu consumidor e seu funcionário. Por meio dela gera-se 44% a mais de engajamento e 33% a mais de fidelidade à marca.

Com isso, o cenário global apresenta os seguintes números:
– 70% das 200 maiores empresas do mundo estarão usando ao menos uma aplicação de gameficação em seu negócio já em 2015;
– 31% dos custos destinados à Social Media serão direcionados à gameficação em 2016.
Fonte: Gameficadora

Desta forma, aquela empresa que não possui uma estratégia de gameficação para solucionar problemas tradicionais acaba destinando recursos e esforços para estratégias que não garantirão a mesma efetividade e deixarão essas questões sem uma solução definitiva.

WIDE Podemos dizer que a gameficação pode ser utilizada para cumprir diversos objetivos? Poderia mencioná-los?
MARCEL COHN
Sim, a gameficação serve para trazer algo lúdico e engajador a processos tradicionais e considerados arcaicos e chatos de serem feitos. Com Gameficação é possível:

– Obter mudança comportamental;
– Transmitir novos conhecimentos;
– Criar fidelidade;
– Estimular o trabalho em equipe para solucionar problemas habituais e propor melhorias;
– Aumentar a produtividade e a venda;
– Medir performance;
– Estimular colaboradores para serem mais proativos e terem uma visão holística sobre a empresa.

WIDE Como você avalia a gameficação no Brasil? O mercado corporativo já está atento a este conceito? E como está a demanda por profissionais especializados?
MARCEL COHN
O mercado de gameficação brasileiro está em franca expansão; as multinacionais já compreendem o valor desta metodologia devido a projetos já executados em outros países. Outro fator que influencia a implementação é o grande número de profissionais da “geração Y” que estão inseridos no mercado e a incapacidade das empresas de se comunicar com esse segmento.
Algumas faculdades já estão inserindo a disciplina, principalmente, nos cursos de Comunicação de Marketing e Publicidade. O que torna este profissional muito mais preparado e indispensável para um projeto neste escopo. Outros profissionais demandados: designers, cartunistas, programadores, entre outros.

Apesar de existirem no mercado muitas empresas que dizem saber implementar gameficação, existem poucas que conhecem conceitos práticos de Design Thinking e as metodologias corretas para fazer isso.

WIDE Em relação aos custos, como é cobrado este tipo de serviço, existe alguma tabela? É viável para pequenas e médias empresas investirem nessa área?
MARCEL COHN
Os custos embutidos em um projeto de gameficação estão principalmente relacionados aos múltiplos profissionais envolvidos e o que será implementado em cada projeto.
Desta forma acredito ser totalmente viável uma pequena ou média empresa investir nesta área, pois um dos grandes atrativos dessa metodologia é justamente a adaptabilidade de orçamento conforme a demanda. Devido à grande variação de escopos fica impossível ter uma tabela de preços – cada caso tem de ser avaliado e precificado conforme custos de implementação.

Fonte: http://revistawide.com.br/


Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *