Muitos médicos não possuem prática em digitação e isso dificulta processo

 Médicos querem cuidar dos pacientes, não aprender sobre sistemas de computação. Mas, seria “a receita para o fracasso” se os médicos não reservarem um tempo para aprender o sistema, disse Leanne Harvey, do Beth Israel. “Horários devem ser reservados para o treinamento durante toda a semana”, disse ela.

Quando o Institute for Family Health lançou seu PEP épico, teve consultores treinando vários funcionários que, por sua vez, treinaram seus colegas. Havia um usuário experiente para cada dois médicos quando o sistema começou a funcionar.

Um problema fundamental que as organizações têm enfrentado é que alguns médicos com mais de 50 anos geralmente não sabem digitar. É normal que os médicos mais velhos usem a tática do ditado, disse Don Spencer, diretor associado de informática da Universidade de Medicina da Carolina do Norte e médico em exercício. Produtos de reconhecimento por voz podem digitalizar dados mas não com a estrutura do PEP, diz ele. “Softwares sofisticados para reconhecimento de voz que gera dados estruturados ainda não estão disponíveis”, completou Spencer.

 Lições básicas de digitação são a melhor solução. Esses médicos que não querem ou não conseguem aprender, terão de dar um jeito de usar o novo sistema ou conseguir ajuda. De qualquer maneira, sofrerão queda na produtividade.

 Não são apenas alguns médicos que não estão prontos para a era digital. De acordo com Robert Ford, nas áreas rurais da Carolina do Norte, muitos pacientes que não têm muita prática com computadores ficaram nervosos por não saberem que dados os médicos colocavam sobre eles. O Hot Springs os preparou colocando avisos pelos corredores e pedindo aos médicos que admitissem quando tivessem problemas com o novo sistema. “Se você pedir aos pacientes que colaborem, tudo fica bem”, disse Ford.

Fonte: www.itweb.com.br

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