Estava lendo um artigo do Tristan de Frondeville, (mestre em matemática da Universidade de Tufts, EUA e um dos membros a PBL Associates, uma organização californiana dedicada à capacitar professores para criar uma atmosfera de aprendizagem emocionalmente e intelectualmente segura) no site edutopia.org e destaquei uma sugestão muito interessantes para criar nos estudantes a auto-consciência sobre o conhecimento. Vi aqui uma grande utilidade em programas de capacitação, vejam:
Ensine Auto-Consciência Sobre o Conhecimento
Todos conhecimento é construído sobre um conhecimento prévio e tem sua complexidade elevada em cada nível sucessivo da maestria. A aprendizagem eficaz exige que certas habilidades e processos estejam disponíveis para recuperação rápida. Muitos estudantes deixam muito de seu conhecimento boiar em um mar de confusão e desenvolvem o hábito de adivinhar, por vezes, mesmo sem saber o que eles estão adivinhando.

Crédito: Cortesia de Tristan de Frondeville
Para ajudar os alunos a quebrar esse hábito, cole o gráfico acima ao lado de cada questão em suas avaliações. Depois de os alunos responderem uma pergunta, eles devem colocar um X na linha para representar seu grau de certeza de que a resposta está correta. Esta abordagem encoraja-os a verificar a sua resposta e refletir sobre o seu nível de confiança. É informativo, quando erram, mas marcam “com certeza” ou quando eles fazem o oposto e marcar “confuso” mesmo obtendo a resposta certa.
Fonte: http://www.edutopia.org
Obter a resposta certa, demonstrar conhecimento enciclopédico deve ser a tônica dos programas de capacitação? Já virou lugar comum a noção de que nas empresas o importante é fazer boas perguntas ao invés de “cuspir” respostas, porém o que ainda se vê em alguns programas de treinamento são sessões de perguntas e respostas onde se espera que os participantes demonstrem que conseguiram guardar o que foi dito durante as aulas. Ok, guardaram as palavras, mas apreenderam os conceitos? E mais importante, como chegaram às conclusões? Aquele conhecimento foi aceito por que o RH disse que é chave para um avanço de nível ou porque realmente fará a diferença no cotidiano do profissional que passa por um programa de capacitação? Gostei muito da sugestão do Tristan, certamente testarei de alguma forma.
E você, vai experimentar? Se for, me conta como foram os resultados, ok?
Claudio Moreira